domingo, 21 de junho de 2009

UM POUCO DE HISTÓRIA...


HÁ 15 ANOS ATRÁS...



Desde jovem, sempre tive uma atividade que não apenas as lides domésticas. Atuei como balconista em Curitiba durante 2 anos, depois numa pequena livraria em Paim Filho. Fiz um estágio no Banco do Brasil em 1989 e em seguida fui atuar como balconista da Farmácia Lacerda, que pertencia ao meu sogro e lá fiquei até 1994. Naquele ano, com duas filhas já exigindo uma maior dedicação, acabei deixando aquela atividade e passei alguns meses tentando ser apenas dona de casa. Mas não deu. Não conseguia ficar sem exercer outra atividade, que ocupasse aquelas horas ociosas que o lar nos proporciona. Assim, surgiu a idéia de conciliar as duas coisas, encontrando uma atividade que me permitisse atender à família e ao mesmo tempo trabalhar em outra. Por sugestão do meu marido, que via dotes culinários em mim, fomos até Nova Prata-RS onde fiquei por uma semana aprendendo a arte dos doces e salgados com a saudosa tia Vilma Schneider, famosa confeiteira daquela região. Deu certo. Acabei descobrindo que me dava muito bem na função e passei a conquistar espaços, gradativamente. No começo, claro, nas festinhas infantis. Depois, aos poucos, o mercado regional foi se abrindo. Mantendo desde o começo um foco no binômio qualidade x preço compatível, participamos hoje das principais festas e eventos de Tapejara, Sananduva, Paim Filho, Maximiliano de Almeida, São José do Ouro, Machadinho, Barracão, Ibiaçá, São João da Urtiga, Santo Expedito do Sul, Charrua, Água Santa. Nossos doces já ultrapassaram as fronteiras da microrregião e chegaram a Porto Alegre, Passo Fundo, Caxias do Sul, Foz do Iguaçu, Matelândia-PR, Erexim, Capinzal-SC, Curitiba, só prá citar algumas cidades. Houve até uma remessa para a Alemanha, através de uma amiga. Ou seja: são 15 anos de experiência no ramo, sempre tentando manter a qualidade e buscando agradar cada vez mais ao paladar dos apreciadores de nossos doces, todos produzidos de forma artesanal, a partir da transformação de produtos de primeira linha. O sucesso que vimos obtendo nos incentiva a continuar e a buscar constante aprimoramento, além de usar cada vez mais de criatividade e dedicação. Afinal, como já dissemos, ser doceira é saber unir arte e gastronomia, com boa dose de amor ao trabalho que se faz.


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